Os céus proclamam a glória de Deus
"Os céus proclamam a glória de Deus, e
o firmamento anuncia as obras das suas mãos." (Salmo 19.1)
O mundo de Deus não é um véu que esconde o poder e a majestade
do Criador, pois "os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento
anuncia as obras das suas mãos" (Salmo 19.1 A)
ordem natural prova que
existe um Criador poderoso e cheio de majestade.
Paulo diz a mesma coisa:
“porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre
eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim
o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se
reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas
que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo
conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças;
antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o
coração insensato” (Rm 1. 19-21).
“pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos
vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração” (At 17.28), cita
Arato, um poeta grego, como testemunha de que todo ser vivo foi criado pelo
mesmo Deus. Paulo afirma também que a generosidade do Criador é evidente nas
suas bondosas providências e que pelo menos algumas das exigências de sua lei
estão patentes em cada consciência humana, acompanhadas da desconfortável
certeza do julgamento final. Essas certezas evidentes são o conteúdo da
revelação geral.
“contudo, não se deixou ficar sem testemunho de si mesmo,
fazendo o bem, dando-vos do céu chuvas e estações frutíferas, enchendo o vosso
coração de fartura e de alegria.” (At 14.17)
“Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e
longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao
arrependimento?” (Rm 2.4)
“Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem, por
natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si
mesmos. 15Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração,
testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente
acusando-se ou defendendo-se” (Rm 2. 14-15)
“Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis
de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam
os que assim procedem.” (Rm 1.32)
A revelação geral é assim chamada porque chega a cada um de nós simplesmente por vivermos no mundo de Deus. Deus tem se revelado desse modo desde o começo da história humana. Ele ativamente revela esses aspectos de si mesmo a todos, de modo que deixar de agradecer e servir ao Criador é sempre pecado contra o conhecimento. No final, nenhuma negação de termos recebido esse conhecimento será admitida.
A revelação geral é assim chamada porque chega a cada um de nós simplesmente por vivermos no mundo de Deus. Deus tem se revelado desse modo desde o começo da história humana. Ele ativamente revela esses aspectos de si mesmo a todos, de modo que deixar de agradecer e servir ao Criador é sempre pecado contra o conhecimento. No final, nenhuma negação de termos recebido esse conhecimento será admitida.
Paulo usa a revelação universal do poder e da bondade de Deus
como base para a sua acusação contra toda a raça humana como pecadora e culpada
diante de Deus, por causa do nosso fracasso em servi-lo como devemos.
“A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e
perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça” (Rm 1.18).
“Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o
diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus” (Rm
3.19).
A revelação geral Deus acrescentou posteriormente a revelação de
si mesmo como o Salvador de pecadores através de Jesus Cristo. Essa revelação,
realizada na história e registrada nas Escrituras, é chamada de "revelação
especial". Ela inclui afirmações verbais explícitas de tudo o que a
revelação geral nos comunica a respeito de Deus.